Esperando para voar

Sete Minutos Depois da Meia-Noite é um filme baseado no livro escrito por Patrick Ness, O chamado do monstro, com Felicity Jones, Liam Neeson e Lewis MacDougall no elenco e dirigido por Juan Antonio Bayona, conhecido por dirigir filmes como O Orfanato e O Impossível.

O filme retrata a estória de Conor (Lewis MacDougall), cujo a mãe - interpretada por Felicity Jones - possui uma doença em fase terminal e fica cada vez menos apta para cuidar sozinha dele e a partir deste momento ele se vê obrigado a ir morar com a avó, com quem não se dá bem, pois seu pai não pode acolhe-lo. Para dificultar ainda mais a situação, ele sofre com o bullying na escola.

No meio de tantos problemas, um monstro (Liam Neeson) surge, sete minutos após a meia-noite e lhe diz que contara ao menino três histórias e após a terceira o garoto devera lhe contar a própria história, mas a verdadeira.

-As pessoas não gostam do que não entendem.Ficam com medo

Nunca é fácil perder um ente querido, e saber que iremos perde-lo antes mesmo de isso acontecer não é fácil, vemos como isso afeta Conor desde o início do filme, já que o mesmo começa com um de seus pesadelos. Devo dizer que Lewis MacDougall fez um ótimo trabalho no papel do garoto, toda a angustia, fúria e melancolia é devidamente passada a pessoa que assiste por meio de seu olhar, foi realmente um ótimo trabalho.

O roteiro escrito por Patrick Ness também é ótimo, muito bem escrito, ele não pesa a mão no tema da perda, ele não força como a maioria dos filmes costumam fazer, o que eu realmente gostei, pois, o tema por si só já algo torturante, algo extremamente doloroso e difícil de lidar.

Cheio de emoção e algumas verdades o filme realmente nos faz pensar em algumas coisas, visto que as histórias contatas pelo monstro retratam a natureza humana, de uma forma em que realmente pensamos sobre o que ele diz. Vemos também o efeito que as histórias começam a ter no menino, e então durante o clímax do filme vemos que por mais que saibamos a verdade desde o início, muitas vezes fechamos os olhos e não queremos aceita-la.

- Nem sempre existe o herói Conor O'Malley,e nem sempre haverá o vilão.
A maioria das pessoas são os dois.

Tudo o que eu posso dizer é que ele se tornou um de meus filmes prediletos, não consigo explicar muito bem os efeitos que ele me causou, escrever isto já bem difícil, tudo o que posso dizer é que é um ótimo filme e eu realmente recomendo ele para todo mundo.

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O Rouxinol é um livro escrito por Kristin Hannah, lançado em 2015 sob o selo da editora Arqueiro.

O cenário escolhido para a obra é a França dividida pelos nazistas durante a segunda guerra mundial, em que um lado é considerado livre e o outro está sob o domínio alemão. Neste cenário somos capazes de acompanhar a história de duas irmãs e o que a guerra acaba causando as duas.

Enquanto Vianne,a mais velha, é mais calma e busca manter a família unida até o retorno do marido,Isabelle é mais impulsiva, luta pelo que acha certo, mesmo que algumas vezes seu comportamento possa colocar ela e todos a sua volta em perigo.

Com uma narrativa intercalada, acompanhamos o presente de uma das irmãs - os arrependimentos e sua velhice acompanhada pela doença - e através de suas lembranças – dolorosas em sua maioria - a trajetória das irmãs ao longo da segunda guerra.

Pode parecer que estou dizendo que as pessoas que eu amava se extraviaram; talvez que eu as tenha deixado em um lugar ao qual não pertenciam e tenha ido embora, confusa demais para refazer meus passos.
Mas elas não estão perdidas. Nem estão em um lugar melhor.Morreram.Com a proximidade do fim dos meus dias, sei que a dor, assim como o remorso, se fixa em nossas células e se torna parte de nós para sempre.

Ao ver o marido ser recrutado pelo exército francês,na esperança de que ele volte ela se submete, sem questionar, as ordens dos nazistas que habitam sua pequena cidade para proteger sua filha que ainda era pequena na época, enquanto Isabelle, que morava com o pai em Paris, é enviada pelo mesmo para morar com a irmã no interior quando a capital é tomada.

Vemos como aos poucos o ambiente em que vivem se tornar tóxico para todos, o modo como as coisas passam a ser controladas, as riquezas do lugar em que moram serem sugadas pelos invasores e levadas para a Alemanha, o povo passando necessidade e os horrores que acompanham uma guerra: morte, tortura, crueldade e etc.

Em meio a tantos acontecimentos e magoas as irmãs fazem seus caminhos em meio à guerra, enfrentando seus medos e lutando por aquilo que acham certo.

Com estas personagens incríveis e com esse cenário que nos assombra até hoje,Kristin nos entrega a história completamente incrível e emocionante, tanto pelos momentos felizes quanto por aqueles em que o personagem parece estar despedaçando-se.

Sua estória nos envolve uma maneira tão grande, que a ânsia por saber qual das irmãs conta a história e o que aconteceu com elas é tanta que não conseguimos deixar o livro de lado para nada, com certeza este é um dos melhores livros que eu já li até hoje!

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A Bela e a Fera é um tradicional conto de fadas francês, originalmente escrito por Gabrielle Suzzane Bardot em 1740, mas mais conhecido por sua versão resumida e modifica de 1756 por Jeanne-Marie. O conto já rendeu inúmeras encenações teatrais e filmes, o mais recente produzido pela Disney com Emma Watson como Bela, que é um live-action do filme de mesmo nome produzido pela Disney em 1991.

A história conta a história de um príncipe que foi amaldiçoado e transformado em uma fera. Para voltar a ser um príncipe ele deve encontrar um amor verdadeiro antes que a última pétala da rosa enfeitiçada caia.

Conforme as pétalas forem caindo,os anos irão passar até seu aniversário de 21 anos.Se não tiver encontrado o amor,o verdadeiro amor,dado e retribuído,nesse dia,e o selado com um beijo,então devera permanecer como a criatura horrorosa que ira se tornar.

Retomando a história do filme de 1991, o livro A Fera em Mim escrito por Serena Valentino, publicado em 2016 pela editora Universo dos Livros, retrata desta vez a história contata pela visão da fera,ainda ambientado no universo machista da França do séc. XVIII.

A história começa com o príncipe ainda humano e mostra um pouco mais da sua personalidade antes e depois do momento em que é amaldiçoado, temos uma visão um pouco melhor da obra.

Com uma personalidade superficial e arrogante, o príncipe é uma daquelas pessoas mesquinhas e desprezíveis no início da trama. Melhor amigo de Gaston, adora sair para caçar e cortejar belas mulheres com o rapaz, ambos são donos de personalidade frívola, o que de certa forma causa uma instabilidade entre eles.

O ápice da sua superficialidade encontra-se no momento em que descobre que sua noiva é uma criadora de porcos, ele a surpreende e a humilha,assim gerando uma fúria em suas duas irmãs mais velhas que o e fazem o possível para que ele não consiga quebrar o feitiço lançado pela sua irmã mais nova.

A transformação do príncipe em fera ocorre de forma gradual, e nós acompanhamos as mudanças que vão ocorrendo em sua personalidade com o passar do tempo. Acompanhamos a transformação de uma personalidade frívola, para uma mais violenta, até o momento em que Bela chega ao castelo, então a partir desse momento, vemos mais uma mudança em sua personalidade, dessa vez para algo melhor.

O livro é uma boa versão,e retrata um lado até então desconhecido para os fãs do filme, é uma boa pedida de leitura, principalmente por ser um livro fininho.

Com uma leitura fácil e gostosa, capaz de ser lido em um fim de semana,é uma leitura recomendável para quem está começando a ler e gosta daqueles livros mais rápidos.
Eu realmente recomendo a leitura do livro,espero que vocês gostem e se você já leu,me conte o que achou do livro :)

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Olá como vocês estão,a primeira série que eu decidi comentar aqui no blog se chama Full House,

talvez Full House não seja um título comum para você porque aqui Brasil ela foi exibida com o nome 3 é demais.Ela foi transmitida em rede aberta pela globo na TV Colosso nos anos 90 (somente a 1º e 2º temporada) e após a globo ela passou a ser exibida no SBT,de 2000 a 2006.

Full House é uma sitcom americana criada por Jeff Franklin e produzida por Don Van Atta,James O'Keefe e Bonnie Bogard Maier que começou a ser exibida em 1987 e teve sua ultima temporada em 1995,totalizando 8 temporadas.O elenco conta com John Stamos como o Tio Jesse,Bob Saget como Danny,Dave Coulier como Joey,Candace Cameron como a filha mais velha DJ,Jodie Sweetin como Stephanie e as gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen como a pequena Michele.

Após perder a esposa em um acidente,Danny recruta o seu cunhado Jesse,que quer ser músico

e o seu melhor amigo Joey Gladstone,um humorista,para ajuda-lo a tomar conta das suas três filhas: DJ,Stephanie e Michele,o que acaba resultando em algumas confusões,como a primeira vez que Joey e Jesse tentam trocar a fralda da Michele e acaba não dando muito certo.

A série conta a vida em conjunto dos personagens,acompanhamos o crescimento das meninas,os primeiros envolvimentos de Danny após a morte da esposa,os envolvimentos amorosos de Joey e o surgimento do relacionamento que surge já na segunda temporada entre Jesse e Becky,que entra como parceira de Danny no programa de televisão.

Com momentos engraçados e alguns emocionantes,a série conta o dia a dia dos Tanners,com brigas,risadas,crianças aprontando,problemas e coisas comuns a toda família,a sitcom consegue arrancar boas risadas e conquistar o coração dos espectadores.

Eu particularmente gosto bastante da forma que as coisas foram feitas,focando da mesma forma em todos os personagens,pelo menos na minha visão,e mostrando os conflitos pelos quais eles estavam passando.

Recentemente,um spin of da série foi produzido pela Netflix,com o nome de Fuller House ele conta com quase todos os atores da série original da década de 1980,mas desta vez centrando-se nas irmãs Sthepanie e D.J.,eu ainda não assisti,mas como o ambiente em que se passa é antiga casa dos Tanners,a nostalgia deve rolar solta.

Full House é uma série que eu recomendaria para todos,sem sombra de duvidas.

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